Flávio Benelli
Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.
Molines, com sua mais recente música “Cidades Cinzentas”, oferece uma poderosa reflexão sobre as dinâmicas de poder e controle, lançando luz sobre a maneira como somos frequentemente tratados como meros produtos pelo sistema imperialista. A faixa é um grito de resistência, embalado por riffs poderosos e uma mensagem que ressoa profundamente.
A força da música não reside apenas em sua composição sonora, mas também na sua substância lírica. Molines mergulha no cerne de uma crítica social, desvendando como o imperialismo contemporâneo tem moldado e mercantilizado não só bens e recursos, mas também a própria essência da humanidade. A mensagem é clara e inegavelmente impactante, questionando a despersonalização que a sociedade enfrenta frente às forças opressivas.
A musicalidade da faixa é notável, destacando-se por riffs marcantes que servem como o pano de fundo perfeito para a entrega apaixonada e convicta de Molines. A combinação entre a mensagem poderosa e a qualidade instrumental revela um artista que não apenas entende a importância da mensagem que transmite, mas também sabe como embalá-la em uma entrega musical cativante.
É difícil não se deixar envolver pela intensidade da música “Cidades Cinzentas”.