Como foi o segundo dia do festival “The Best of Blues and Rock”2023, com Buddy Guy, Steve Vai e muito mais…

Flávio Benelli

Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

| Foto: André Velozo |

O segundo dia do festival “The Best of Blues and Rock” no Parque Ibirapuera seguiu com a ótima experiência do primeiro dia. E contou com público maior que o primeiro dia. Porém a inflação chegou ao festival e os valores dos comes e bebes chegaram a subir mais de 10% de um dia para outro, pegando o público de surpresa.

A programação musical do segundo dia começou com a apresentação da banda Dead Fish, mas infelizmente não conseguimos chegar a tempo de ver esse show.

| Foto: André Velozo |

Em seguida, Arthur Menezes subiu ao palco, trazendo seu talento singular para a guitarra blues, com sua técnica impressionante e habilidade de improvisação. O Artista subiu ao palco acompanhado dos experientes baterista Cuca Teixeira e o baixista Fernando Rosa. Sua performance foi repleta de paixão e emoção, deixando o público maravilhado com os clássicos de seus álbuns Keep Pushing (2018) e Fading Away (2020), entre elas o recente single “She Cold“. Fato curioso: O Artista interrompeu a apresentação de sua ultima pela metade, pois havia estourado o tempo de sua apresentação.

| Foto: André Velozo |

A terceira apresentação ficou por conta da The Nu Blu Band, uma banda de bluegrass que trouxe um toque de autenticidade ao festival, a banda conta com a vocalista Carlise Guy, ninguém menos do que a filha de Buddy Guy. Com instrumentos tradicionais, harmonias vocais cativantes e uma energia contagiante, eles levaram o público a uma viagem pelo mundo do bluegrass, deixando todos com um sorriso no rosto.

O guitarrista Mark Maddox utilizou-se da extensão do palco para tocar seus brilhantes solos de guitarra e a backing vocal Kenyatta Gaines cantou sozinha em duas músicas, esbanjando a sua bela voz.

No repertório tivemos além do blues, o soul, country e R&B, com interpretações empolgantes de “Mustang Sally” (Mack Rice) e “Tennessee Whiskey” (David Allan Coe), encerrando com “Get Up (I Feel Like Being) Sex Machin.

| Foto: André Velozo |

Em seguida, foi a vez de Steve Vai subir ao palco. O lendário guitarrista virtuoso mostrou por que é considerado um dos melhores do mundo. Sua habilidade técnica impressionante e sua capacidade de transmitir emoção através de sua guitarra foram verdadeiramente impressionantes. A apresentação quase que inteiramente instrumental trouxe à tona a criatividade de Vai, um dos músicos mais celebrados dos últimos 40 anos. Os solos de guitarra de Vai eram hipnotizantes, cativando a atenção de todos os presentes.

Vai também se apresentou com a sua guitarra de três braços chamada Hydra, um com doze cordas, outra de sete cordas e um baixo semi-fretless. Um monstro que Vai conduziu com maestria ao tocar “Teeth of the Hydra”

“For the Love of God”, de Passion and Warfare (1990) teve uma participação especial: Dani G., técnico de som da turnê, que cantou em estilo operístico a canção mais famosa de Vai.

| Foto: André Velozo |

E, finalmente, a noite culminou com a apresentação do lendário Buddy Guy, que estava em sua turnê de despedida Seria o primeiro de seus dois últimos shows oficiais no Brasil, parte da turnê Damn Right Farewell Tour, que encerra a carreira do lendário guitarrista.

Buddy Guy é uma verdadeira lenda do blues, e seu talento transcende gerações. Com sua voz marcante e seu estilo único de tocar guitarra, ele cativou o público desde o primeiro acorde. Sua presença de palco carismática e energia contagiante criaram um clima especial, fazendo com que todos se sentissem parte de algo único.

Guy, mostrou ser a simpatia em pessoa, e estava a vontade no palco, tocou o riff de “Sunshine of Your Love” usando uma baqueta e uma toalha e emulou seu contemporâneo Jimi Hendrix, tocando com os dentes em “Voodoo Child”. No repertório clássicos, como “I’m Your Hoochie Coochie Man” (Willie Dixon), “She is Nineteen Years Old” (Muddy Waters), “Boom Boom” (John Lee Hooker), “Take Me to the River“ (Al Green) e “Strange Brew” (Cream).

E assim encerramos a segunda noite do festival.

Primeiro dia.

Terceiro dia.

Autor

  • Flávio Benelli

    Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

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