Resenha: Bruce Dickinson – The Mandrake Projekt Tour – Rio de Janeiro

Thais Gomes

Thais Gomes, formada em Letras com pós graduação em Marketing, musicista, escritora no Castelo do Drácula, produtora parceira na Desolate Discoteche.
Instagram @littlescorpion86

|Foto: Divulgação Instagram Bruce Dickinson |

A abertura foi feita pela banda de Metal Progressivo Noturnall, que nasceu da banda Shaman, chamada de última hora por conta de um problema de saúde de um dos integrantes da banda Clash Bulldogs, a banda de abertura tocou cerca de 1h, o que já era previsto, pois entraram quase que às 21h em ponto para se apresentar. O melhor frontman de Metal se atrasou (não cumpriu o horário inglês) para se apresentar, sendo previsto que iniciasse às 22h e Bruce Dickinson deu as caras no palco quase às 23h.

Eu esperava ver um show mediano, porém saí do Qualistage impactada. O velho Bruce ainda era quase mesmo, não fosse os problemas mais recentes de saúde em que eu teria visto pela primeira vez há pelo menos 22 anos atrás no Rock In Rio 2001 com a turnê do Iron Maiden: Brave New World.

O show principal iniciou com “Toltec 7 Arrival”, o público estava animadíssimo e a casa de show estava muito cheia. Em seguida veio “Accident of Birth”, do álbum de 97, ali já se podia notar que o Bruce focado, e mostrava toda sua performance no palco.

A voz estava limpa, diferente da gravação de estúdio do The Mandrake Projekt e quase não se notava o peso de seus 65 anos! Bruce Dickinson estava radiante e brincalhão, dialogando com o público como costumeiro em suas apresentações solos ou com o Iron.

Já do álbum que dá nome à turnê, Bruce executou com maestria “Rain on the Graves”, “Afterglow of Ragnarok”, “Many Doors to Hell” e “Ressurrection Men”, mas o ponto alto é crucial do show foi sua música mais famosa de sua carreira solo, “Tears of The Dragon”.

Do Balls to Picasso também pudemos ouvir “Accidental Birth” e “The Chemical Wedding”, ali se via como o velho e o rejuvenescido Bruce se encontravam, o cantor passou por um câncer na língua e era notório que sua voz continuava límpida e ele com todo aquele gás e presença de palco.

A banda que acompanhava o guerreiro de ferro era formada por Dave Moreno (batera), Mistheria (teclados), Tanya O’Callaghan (baixo) Philip “Viking” Näslund (violão e guitarra) e Chris Declerq (guitarra).

Setlist:

  1. Accident of Birth
  2. Abduction
  3. Laughing in the Hiding Bush
  4. Afterglow of Ragnarok
  5. Chemical Wedding
  6. Many Doors to Hell
  7. Gates of Urizen
  8. Resurrection Men
  9. Rain on the Graves
  10. Frankenstein (The Edgar Winter Group cover)
  11. The Alchemist
  12. Tears of the Dragon
  13. Darkside of Aquarius
  14. Jerusalem
  15. Book of Thel
  16. The Tower

Texto: Thais Gomes

Fotos carrossel : Divulgação Instagram Bruce Dickinson / Thais Gomes

Autor

  • Thais Gomes

    Thais Gomes, formada em Letras com pós graduação em Marketing, musicista, escritora no Castelo do Drácula, produtora parceira na Desolate Discoteche. Instagram @littlescorpion86

    View all posts

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Close

Resenha Show Sami Chohfi

O show no Jai Club em 6 de setembro de 2024 reuniu grandes talentos e proporcionou uma experiência inesquecível ao público de São Paulo. A banda SomaÊ abriu a noite com um rock cativante, seguida pela jovem cantora Ciça Moreira, que encantou a audiência com sua nova música “Síndrome”. O headliner Sami Chohfi, vindo de Seattle, eletrizou a plateia com seu carisma e perfomance única, incluindo duetos emocionantes com Ciça Moreira. O evento terminou com aplausos calorosos e agradecimentos do cantor, destacando seu amor pelo Brasil.

Follow by Email
Instagram
Tiktok
Facebook
YouTube
Copy link