Savatage: a volta triunfal

Mary Weffort

Arquiteta e Designer de Interiores, campineira. Apaixonada por rock desde que se conhece por gente. Quando criança dançava Rolling Stones e adorava o Nevermind-Nirvana. Comecei minha paixão por metal sinfônico adolescente e continuo até hoje.

Monsters of Rock 30 anos - Savatage
Créditos Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

Com certeza um dos momentos mais emocionantes do festival foi a volta triunfal do Savatage aos palcos. Depois de 10 anos longe das turnês, a banda entregou uma apresentação intensa e emotiva.

A banda trouxe um setlist que percorreu diferentes fases de sua carreira, com algumas surpresas emocionantes. “The Ocean”: A abertura foi marcada por essa faixa instrumental de The Wake of Magellan (1997), executada ao vivo, sem playback, reforçando a influência do Trans-Siberian Orchestra. “City Beneath the Surface”: Um trecho dessa música clássica do EP The Dungeons Are Calling (1984) foi tocado pela primeira vez desde 1998, antes de a banda seguir para a teatral “Welcome”.

“Jesus Saves” – Zak Stevens energiza a plateia em um dos momentos mais intensos do show. “The Wake of Magellan” – Grandioso e teatral, retornando ao setlist após mais de duas décadas. “Dead Winter Dead” – Melodia dramática que destaca a fase mais emotiva da banda. “Handful of Rain” – Atmosfera melancólica, uma raridade resgatada desde 2002. “Chance” – Estrutura progressiva e vocais impressionantes, um dos destaques da noite. “Gutter Ballet” – Clássico absoluto, combinando piano marcante e explosão de guitarras.

A música mais esperada do set: “Edge of Thorns”. Durante o solo, uma fã invadiu o palco, enquanto Zak Stevens brincava com bolas de futebol, adicionando um toque inesperado e divertido à apresentação.

“Believe”: Um dos momentos mais emocionantes da noite—Jon Oliva apareceu no telão, tocando piano e cantando, com a banda entrando após o refrão. O solo foi um tributo tocante a Criss Oliva, arrepiando todos os presentes. Impossibilitado de estar presente por questões de saúde, Jon não subiu ao palco — mas sua presença foi sentida em cada acorde. Essa foi mais que uma apresentação: foi um tributo.

“Sirens”: Outra pérola rara, tocada pela primeira vez desde 2003, trazendo o peso e a agressividade dos primeiros anos da banda. “Hall of the Mountain King”: O encerramento perfeito para um show eletrizante, com seus riffs icônicos e energia frenética.

Ao final muitos fãs estavam visivelmente comovidos ao testemunhar esse retorno histórico. A resposta do público foi uma prova do legado duradouro da banda na história do metal.

Setlist:
The Ocean
Welcome
Jesus Saves
The Wake of Magellan
Dead Winter Dead
Handful of Rain
Chance
Gutter Ballet
Edge of Thorns
Believe
Sirens
Hall of the Mountain King

Monsters of Rock 30 anos - Savatage
Créditos Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

Fotos Monsters of Rock

Monsters of Rock 30 anos - Europe
Crédito das fotos: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

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  • Arquiteta e Designer de Interiores, campineira. Apaixonada por rock desde que se conhece por gente. Quando criança dançava Rolling Stones e adorava o Nevermind-Nirvana. Comecei minha paixão por metal sinfônico adolescente e continuo até hoje.

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