
Mary Weffort
Arquiteta e Designer de Interiores, campineira. Apaixonada por rock desde que se conhece por gente. Quando criança dançava Rolling Stones e adorava o Nevermind-Nirvana. Comecei minha paixão por metal sinfônico adolescente e continuo até hoje.
O Queensrÿche fez um show eletrizante no Monsters of Rock, deixando claro que o espírito do heavy metal clássico segue vivo e pulsante. Sem se apoiar nos maiores sucessos comerciais: “Silent Lucidity” e “Jet City Woman” – para decepção de muitos – a banda preferiu mergulhar de cabeça em um setlist cheio de peso e técnica, fazendo a alegria dos fãs das fases mais icônicas do grupo.
Desde os primeiros acordes de “Queen of the Reich”, a plateia foi tomada por um misto de nostalgia e euforia. Todd La Torre, atual vocalista, assumiu o palco com presença marcante, mostrando que sua capacidade vocal segue impressionante, recriando com precisão os vocais intensos que marcaram a era Geoff Tate. Era impossível não se arrepiar ao ouvir a sequência de clássicos do álbum Operation: Mindcrime, com destaque para “The Needle Lies” e “The Mission”, que fizeram o público cantar cada verso.
A grande surpresa veio com “Nightrider”, um presente inesperado para os fãs das raízes do Queensrÿche. Mas o momento de êxtase total foi “Take Hold of the Flame”, que transformou o Allianz Parque em um mar de vozes e braços erguidos. “Empire” veio logo depois, mantendo a energia lá no alto. O encerramento foi grandioso, com “Screaming in Digital” e “Eyes of a Stranger”, uma despedida digna de uma apresentação marcante.
Setlist:
Queen of the Reich
Operation: Mindcrime
Walk in the Shadows
I Don’t Believe in Love
Warning
The Needle Lies
The Mission
Nightrider
Take Hold of the Flame
Empire
Screaming in Digital
Eyes of a Stranger