Jelusick no Summer Breeze

Selma Cristina Alves dos Santos

Com a ansiedade palpável entre os fãs fervorosos e a expectativa ecoando por todo o Brasil, a chegada da banda Jelusick para participar do Summer Breeze marcou um momento histórico para os amantes do metal. Com Dino Jelusick à frente dos vocais, cuja competência é aclamada como um farol na cena do metal contemporâneo, a banda prometia uma apresentação que ficaria gravada na memória de todos.

Summer Breeze

Na tarde do último sábado, 27, o palco Sun Stage, tornou-se o epicentro de uma explosão musical que fez tremer os corações dos presentes. Desde o instante em que os acordes de “Reign of Vultures” ecoaram pelos alto-falantes, até o último suspiro de “Fly High Again”, cada música desencadeou uma enxurrada de energia e emoção. Dino conversava com a galera e brincava com seus companheiros de banda e também com Nando Fernandes, vocalista do Sinistra, que estava assistindo ao show.

Entre os destaques, “Acid Rain” trouxe uma tempestade sonora que envolveu a plateia em um turbilhão de riffs arrebatadores. A interpretação de “Fade Away”, um cover de Animal Drive, mostrou a versatilidade da banda ao abraçar diferentes influências musicais. “The Healer” e “Died” atingiram como uma marreta, com batidas intensas e letras que ecoaram na alma.

“Chaos Master” e “The Great Divine” assumiram o controle absoluto do público, incitando uma explosão de energia que fez as cabeças balançarem em uníssono. Em “Groove Central”, o ritmo pulsante dominou a multidão, mostrando a habilidade da banda em criar uma atmosfera envolvente.

“Power Of Lies (I Walk Alone)” e “What I Want” foram como declarações de liberdade, com letras que ressoaram com a jornada pessoal de cada espectador. E “Fly High Again”, com a poderosa voz de Dino Jelusick elevando-se aos céus, uniu a todos em um só coro, criando um momento de comunhão que ficará gravado na memória de todos os presentes.

O show da banda Jelusick foi muito além das expectativas, entregando uma performance impecável que transcendeu os limites do palco. Foi uma celebração da vida, da arte e da música, onde cada acorde, cada batida, cada palavra, se fundiram para criar uma experiência verdadeiramente inesquecível.

Enquanto a banda encerrava sua apresentação deixando um gostinho de “Quero mais” no ar, ficou claro que o mundo é, de fato, o seu palco, e que eles são os protagonistas de uma jornada musical que continuará ecoando por muito tempo além das luzes do palco.