Mary Weffort e Flávio Benelli
Alan Clark, o icônico tecladista da lendária banda Dire Straits, concedeu uma entrevista exclusiva prestes a iniciar sua emocionante turnê brasileira que faz parte da “Dire Straits Legacy South América Tour 2024”. Com passagem confirmada por Campinas no espaço Multi Arena no estacionamento do Shopping Iguatemi, no dia 30 de abril.
O músico britânico que se destacou no cenário do rock por sua ousadia em combinar o piano clássico e teclados com a produção de canções distintamente rock. Sua trajetória musical além de ser tecladista e co-produtor da banda de rock Dire Straits, inclui várias colaborações com artistas lendários como Bob Dylan, Eric Clapton, Bee Gees, Tina Turner, Sting e Rod Stewart. Em 2018, ele foi induzido ao Rock and Roll Hall of Fame. Clark compartilhou suas memórias, festas em Florianópolis e perspectivas sobre a música que marcou gerações, confira:
Como surgiu a ideia de formar o Dire Straits Legacy?
Tudo começou no topo de uma montanha de esqui no norte da Itália. Eu e John Illsley (baixista do Dire Straits) fomos convidados por Marco para tocar com sua banda no topo da referida montanha para abrir a temporada de esqui. Nós o fizemos, pensando que seria divertido, foi, e fizemos mais alguns shows, mais membros do DS se juntaram a nós e aqui estamos nós, cerca de 12 anos depois, fazendo uma turnê mundial.
Quais são as músicas favoritas da banda para tocar ao vivo? Há algum que sempre provoca uma resposta especial do público?
Meu favorito é Private Investigation. As músicas que obtêm a melhor reação são provavelmente Tunnel of Love, Telegraph Road, Money for Nothing etc.
Como vocês escolhem o setlist dos shows? Tem alguma música que você gostaria de incluir, mas ainda não teve a oportunidade de tocar?
Marco geralmente vem com uma sugestão de set list, e Phil e eu geralmente mudamos um pouco para que flua melhor. Continuamos adicionando novas músicas para refrescar o set, mas algumas músicas precisam ser tocadas, como as mencionadas anteriormente.
Os brasileiros são apaixonados por música e por assistir a shows. Qual é a sensação de se apresentar no Brasil?
Adoramos vir ao Brasil por causa da paixão.
Você tem alguma experiência ou lembrança memorável relacionada aos shows no país?
Bom, teve uma festa que fizemos na praia de Florianópolis que durou 2 dias! Eu escrevi uma música sobre isso chamada Two Days Off, que aparece em nosso álbum Legacy, Three Chord Trick. Foi uma festa e tanto.
Você percebe alguma diferença na recepção da música nas diferentes partes do mundo?
O público é sutilmente diferente onde quer que vamos, mas na verdade são todos iguais.
Há planos de lançar novas músicas como Dire Straits Legacy? O público pode esperar novo material em breve?
Não, fizemos um disco, como mencionei, mas não temos planos de fazer outro disco DSL. Somos uma banda ao vivo que toca música DS. Alguns de nós estamos envolvidos em nossas próprias músicas/discos; Estou preparando outro álbum solo ainda este ano, e Marco está fazendo um também.
Se você pudesse dividir o palco com qualquer outra banda ou artista, quem seria? Existe alguém com quem você sonha em colaborar?
Os Beatles, embora eu ache que já é tarde demais. Eu toquei com George Harrison algumas vezes quando ele se juntou à banda de Eric Clapton no palco – eu estava na banda de Eric durante uma pausa nas atividades do Dire Straits – mas minha ideia dos Beatles terá que ser em outra vida. A menos que eles reformem “lá em cima”. Supondo que eu faça “lá em cima” – depois daquela festa de 2 dias talvez eu não me qualifique.
Dire Straits Legacy
Dire Straits Legacy, projeto em constante evolução, não se limita a ser uma simples reunião ou banda tributo é uma banda formada por ex integrantes da lendária Dire Straits. Ele mantém viva a memória de canções atemporais, como “Money for Nothing”, “So Far Away”, “Sultans of Swing”, “Walk of Life” e “Romeo and Juliet”.
Esses hits inesquecíveis são interpretados ao vivo por um elenco de músicos talentosos: Alan Clark (Teclados): Histórico membro do Dire Straits de 1980 a 1985; Phil Palmer (Direção Musical/Guitarra/Voz): Trabalhou com o Dire Straits de 1990 a 1992; Mel Collins (Saxofone): Participou do famoso álbum “Alchemy Live” e do EP “Twisting By The Pool” durante sua passagem pelo Dire Straits de 1983 a 1985; Trevor Horn: Uma verdadeira lenda na indústria musical, conhecido por sucessos como “Video Killed the Radio Star” e produções para artistas como Yes e Frankie Goes to Hollywood; Danny Cummings (Percussão e Voz): Integrou o Dire Straits em 1990, contribuindo para o álbum e a turnê “On Every Street”; Andy Treacey (Bateria): Renomado músico do Reino Unido, com colaborações com artistas como Moby e Robbie Williams; Marco Caviglia (Voz e Guitarra) e Primiano Dibiase (Teclados): Dois talentosos italianos que completam o grupo.
A turnê Dire Straits Legacy é uma oportunidade imperdível para os fãs reviverem a mágica atmosfera da banda britânica. Prepare-se para uma noite emocionante, repleta de clássicos que marcaram época. O show em Campinas acontecerá na Multi Arena em 30 de abril de 2024. Ingressos estão disponíveis para venda.
Não perca essa chance de celebrar a música eterna do Dire Straits.
Agradecimentos a Silvânia Silva e ao Multi Arena por nós ajudarem com essa entrevista.