Flávio Benelli
Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.
O ex-baterista dos Mutantes, Rui Motta, faleceu aos 72 anos de idade nesta quarta, 17 de janeiro de 2024. A notícia de sua morte foi divulgada em seu próprio perfil do Instagram, mas a causa da morte não foi revelada. O comunicado dizia: “Com pesar, informamos que, depois de muita luta, o mestre Rui Motta foi ao encontro do nosso Senhor. Descanse em paz.”
Rui Motta foi um baterista autodidata e compositor que participou ativamente dos movimentos iniciais do rock nacional no fim dos anos 60. Ele se juntou aos Mutantes em 1973, grupo que dispensa apresentação, já na fase pós-tropicalista. Nesse período, ele foi eleito duas vezes Baterista do Ano pela revista Rock, em votação pública. Rui Motta gravou e se apresentou no Brasil e exterior com nomes como Ney Matogrosso, Zé Ramalho, Erasmo Carlos, Sá e Guarabyra, Moraes Moreira, Marina, Steve Hackett (guitarrista da banda inglesa Genesis) e muitos outros grandes nomes.
Ele também tem quatro discos solo gravados com músicas e arranjos próprios e uma marca de baqueta com seu nome – modelo 1002 Rui Motta – da C. Ibañez . Na área didática, ele tem sete livros editados e dezenas de vídeos na Internet. Em 2006, inaugurou a OFICINA DE BATERIA RUI MOTTA no Rio de Janeiro, escola voltada para a formação de bateristas através de um programa exclusivo, criado e organizado pelo próprio.