A banda de Stoner Post-Punk “In The Rosemary Dreams” lança novo álbum “Day After Night Before”

Flávio Benelli

Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

Em seu novo álbum “Day After Night Before”, o trio brasileiro In The Rosemary Dreams mergulha de cabeça em sua proposta. Mesclando Stoner-rock com Pós-punk. Uma atmosfera sombria persiste ao longo do álbum, talvez pela voz profunda do vocalista Anderson Lima como Mark Lanegan ou Peter Murphy ou pela temática existencialista das letras. Mas os grooves dançantes entre bateria e baixo, somados aos poderosos riffs de guitarra, trazem um contraste único ao trio.

“Hate the Hit” abre o álbum com um sentimento de urgência. All These Thorns (o primeiro single apresentado) tem muito peso, mas não soa previsível ou exagerado como “The Myth of The Innocence”. “Digital Jesus”, “The Wave” e “Waste” têm um equilíbrio maduro e cativante. “Por que você se sente tão cansado?” Tem um andamento mais rítmico, mas sem parecer brega ou deslocado no contexto do álbum. Em “Secrets upside down” parece misturar todas as influências e inspirações da banda em uma única música.

Um trabalho para ouvidos atentos e mentes abertas, mas também para quem quer apenas ouvir e dançar um rock ‘n’ roll diferente. Para quem gosta de Queens of the Stone Age, Bauhaus, Joy Division e Royal Blood.

“Dia Após Noite Antes”:” https://open.spotify.com/intl-pt/album/6Mztt4qoIo3NY4L1rnz1ww

Nos sonhos de alecrim

In The Rosemary Dreams é um trio de rock alternativo que propõe fundir o stoner rock com o pós-punk. Texturas densas, letras existenciais e grooves dançantes são a marca registrada da banda. Isso transforma riffs robóticos em estruturas imprevisíveis. Com currículo, um EP, quatro singles, três videoclipes e um álbum. “Rosemary”, como é conhecida na cena independente, apresenta espetáculos viscerais que garantem uma coisa: Você não vai ficar indiferente!

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  • Flávio Benelli

    Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

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