Flávio Benelli
Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.
O novo álbum do Angra foi o destaque do repertório, que também trouxe os grandes clássicos de mais de trinta anos de carreira e a participação do ícone da MPB Vanessa Moreno
Exatos trinta anos após lançar o álbum de estreia, o antológico Angels Cry, o Angra colocou no mercado seu mais novo disco, Cycles of Pain, e subiu ao palco do Tokio Marine Hall, em São Paulo, para o show de lançamento do trabalho. Mesmo com a chuva torrencial que caiu na cidade no dia, e competindo com outras apresentações internacionais na capital paulista, o grupo recebeu um numeroso, fiel e empolgado público.
Os fãs puderam presenciar oito das doze faixas de Cycles of Pain, como a intro, “Cyclus Doloris”, que ecoou no sistema de som antes de “Ride Into The Storm”; a apoteótica faixa-título, “Cycles of Pain”; o power metal pesado “Dead Man on Display” e o single “Tide of Changes”, em suas duas partes. Também estiveram presentes “Vida Seca”, com Rafael Bittencourt cantando a intro originalmente gravada por Lenine; e “Here in the Now”, que, repetindo o feito no CD, contou com a brilhante participação de Vanessa Moreno (que se repetiu no clássico “Rebirth”).
Sobre a recente parceria em estúdio com o Angra, Vanessa comentou: “Ela tem uma leveza única. Um lugar muito bonito com o qual me conectei muito rapidamente, e, ao mesmo tempo, há uma potência com a instrumentação dos meninos. Sou fã há tantos anos do Angra – desde minha adolescência. Além disso, tem a letra, que é muito atual e importante pra mim. O que fazemos aqui e agora é o que vai determinar o que vem depois. O agora que a gente vive é o que fizemos antes. [Fiquei] feliz de conhecê-los mais de perto esses tempos, e saber que eles também gostam do meu trabalho e tem essa identificação. Gosto muito das misturas que eles fazem, dessa sonoridade que eles trazem desse Brasil profundo. São várias caixinhas misturadas de sons que viram o Angra”.
O repertório, entretanto, foi além do novo disco e revisitou praticamente toda a discografia, trazendo hits aclamados pelos fãs como “Carry On” (Angels Cry, 1993), “Nothing to Say” (Holy Land, 1996), “Gentle Change” (Fireworks, 1998), “Nova Era” (Rebirth, 2001) e “Waiting Silence” (Temple of Shadows, 2004), além de “Ego Painted Grey” (Aurora Consurgens, 2006), “Final Light” (Secret Garden, 2014), que voltou ao setlist após cinco anos e “ØMNI – Silence Inside” (ØMNI, 2018).
A abertura do evento ficou a cargo de dois nomes emergentes no cenário brasileiro, com apresentações que se conectaram com o público presente, com as bandas Luiz Toffoli e Allen Key.
A turnê do Cycles of Pain está repleta de datas ainda em 2023, e chegará a outros continentes no próximo ano. O novo álbum – com participações especiais como Amanda Somerville e Juliana D’Agostini em “Tears of Blood”; Lenine, em “Vida Seca” e Vanessa Moreno em “Tide Of Changes – Part II” e “Here In The Now” – pode ser adquirido na Nerdstore (https://nerdstore.com.br/angra), nos mais diversos formatos. O álbum foi produzido, mixado e masterizado por Dennis Ward, retomando a parceria de sucesso em clássicos como Rebirth e Temple of Shadows. Cheio de significados, referências e sentimentos, o álbum Cycles of Pain foi lançado mundialmente no dia 03 de novembro.
Aclamado desde os anos 1990 como um dos grandes nomes do metal brasileiro com alcance mundial, o Angra, empresariado pela Top Link Music, atualmente conta com os guitarristas Rafael Bittencourt e Marcelo Barbosa, o baixista Felipe Andreoli, o vocalista Fabio Lione e o baterista Bruno Valverde. Em grande fase, o Angra iniciou um novo e importante capítulo de sua vitoriosa jornada com Cycles of Pain.
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