Flávio Benelli
Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.
A banda de metal extremo liderada por Adam “Nergal” Darski, que recentemente foi absolvido de acusações de blasfêmia, começou a vender ursos de pelúcia pretos em sua loja online. A intenção desde o início era doar 100% dos lucros à divisão polonesa da UNICEF. No entanto, após reunir os fundos e tentar doá-los através de um programa específico da UNICEF, o pedido foi recusado devido à natureza das mensagens associadas aos produtos vendidos.
Parece que a divisão polonesa da UNICEF não concordou com a ideologia da banda BEHEMOTH e considerou que a quantia arrecadada não era adequada para ajudar, dada a inclinação satânica adotada pelo grupo. Isso, apesar do fato de que as crianças carentes e necessitadas obviamente não estarem preocupadas com a imagem adotada pela banda.
“No que toca à nossa doação dos lucros acumulados com a venda dos ursinhos para a UNICEF Polónia, nós queríamos fazer isso e participar numa ação de caridade apelidada ‘empresa com coração’, mas as coisas não correram bem como esperávamos“, escreveu o responsável pela loja online dos BEHEMOTH no Instagram. “Que vergonha, UNICEF Polónia. Estou totalmente sem palavras. Vocês querem REALMENTE ajudar as crianças? Felizmente, existem algumas outras organizações que vão aceitar este dinheiro.“ complementou.
Anexa a essa publicação está a resposta enviada à banda pela UNICEF: “Muito obrigado pelo vosso interesse na nossa organização e pela vossa vontade em participar no programa ‘Empresa com Coração’. Segundo o regulamento, cada entidade candidata a este programa está sujeita a uma verificação quanto a riscos potenciais relacionados com o estabelecimento de cooperação. Infelizmente, temos de vos informar que, devido à natureza das mensagens que acompanham os produtos que vendem, não podemos qualificá-los para participarem neste programa específico.“