Como foi o primeiro dia do festival “The Best of Blues and Rock”

Flávio Benelli

Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

| Foto: Lara Dante |

Tivemos o prazer de cobrir os três dias do “The Best of Blues and Rock” no Parque Ibirapuera, em São Paulo, confira agora nossas impressões sobre o primeiro dia do festival.

O primeiro dia foi uma experiência incrível para os amantes de música. Com uma seleção diversificada de artistas, desde cantoras talentosas até lendas do rock, o dia ofereceu uma ampla variedade de estilos e performances envolventes.

Foto: André Velozo

A abertura ficou a cargo da cantora Nanda Moura, que encantou o público com sua voz poderosa e presença de palco carismática. A cantora foi responsável por representar o blues no primeiro dia de festival, Nanda Moura cativou a plateia e criou uma atmosfera intimista e envolvente, especialmente quando tocou “Hit the Road Jack” , de Ray Charles, colocando o público ali presente para cantar junto.

Sua performance foi um ótimo começo para o festival, deixando os espectadores animados para o que estava por vir.

Foto: André Velozo

Em seguida, foi a vez da banda Malvada subir ao palco. O grupo formado somente por mulheres, trouxe ao palco Angel Sberse (vocal), Bruna Tsuruda (guitarra), Marina Langer (baixo) e Juliana Salgado (bateria). Com sua energia contagiante e seu som Hard Rock made in Brasil, a banda mostrou um talento incrível. Malvada apresentou a turnê do disco de estreia, A Noite Vai Ferver, além de novidades e covers como Summertime, de Janis Joplin.

O ponto alto foi uma homenagem a nossa eterna rainha do Rock Rita Lee, com um cover de “Esse Tal de Roque Enrow” a plateia não resistiu e se entregou à música, dançando e cantando junto com a banda.

Foto: André Velozo

A terceira e umas das atração mais esperadas da noite é do festival foi a banda Extreme.

Com uma apresentação energética do vocalista Gary Cherone e a técnica absurda do guitarrista Nuno Bettencourt, que é considerado por Brian May (Queen) como um dos melhores guitarristas do mundo, a banda levou o público ao êxtase com seus clássicos como “More Than Words”, “Hole Hearted” e “Get the Funk Out” , que contou com a participação do guitarrista brasileiro Mateus Asato que arrancou aplausos do público ali presente, sendo referenciado até pelo próprio Nuno.

Foi um momento memorável para todos os presentes.

Foto: André Velozo

Para encerrar o primeiro dia do festival, ninguém menos que o renomado guitarrista Tom Morello subiu ao palco. Morello, conhecido por seu som de guitarra distorcido e pelos seus trabalhos nas bandas Rage Against the Machine e Audioslave, trouxe sua energia característica e habilidades excepcionais na guitarra.

A homenagem ao saudoso Chris Cornell com a música Like a Stone com o público cantado junto, enquanto era exibida uma foto do cantor no telão, foi com certeza o ponto mais emocionante da apresentação.

Participações especiais não faltaram na apresentação do guitarrista, como o Extreme que voltou ao palco para marcar um encontro de guitarristas lendários , Nuno e Tom e logo mais Steve Vai também compareceu ao palco do Tom Morello. Épico!

E sim tivemos mosh, com o riff de Killing in The Name do Rage Against The Machine, o público foi a loucura e cantou em coro o refrão. Para finalizar com chave de ouro tivemos “Power To The People” do John Lennon.

Os fãs tiveram a oportunidade de testemunhar uma lenda viva do rock em ação, e Tom Morello certamente não decepcionou.No geral, o primeiro dia do festival “The Best of Blues and Rock” no Parque Ibirapuera foi um sucesso retumbante. A beleza do palco é algo a se salientar, o paredão branco do auditório externo do Ibirapuera, edifício concebido por Oscar Niemeyer, serviu, mais uma vez, de telão para transmitir os momentos icônicos das apresentações.

A variedade de artistas e a mescla de Blues com Rock proporcionou uma experiência diversificada e emocionante para os fãs de música. Cada artista contribuiu para um dia repleto de performances inesquecíveis. O festival mais uma vez deixa sua marca na cena musical de São Paulo.

Segundo dia.

Terceiro dia.

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  • Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

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