Flávio Benelli
Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.
A recente discussão entre os integrantes do Motley Crue ganha mais um capítulo. Após o guitarrista Mick Mars processar a banda sob alegação de roubo financeiro, o empresário do Mötley Crüe, Allen Kovac, disse em entrevista, para a Variety, que os representantes de Mick são “abusadores de idosos”.
“Mick atacou a banda e o fez de maneira difamatória, com falsas acusações e deturpando os fatos para os fãs. Mick não é a vítima. As vítimas são o Mötley Crüe e a marca, da qual Mick tanto se orgulha. No entanto, o que me incomoda mais não é Mick, mas seus representantes, que orientam Mick a dizer e fazer coisas prejudiciais à marca que ele tanto gosta. Ele tem uma doença degenerativa e as pessoas estão se aproveitando dele. Isso se chama abuso de idosos” disse o empresário Kovac.
Ele continua: “Os representantes de Mick não têm ideia do que eles criaram, mas eu impedi a banda de falar sobre isso, então eles não vão virar os fãs contra Mick. Mas vou garantir que as pessoas entendam que Mick não foi maltratado. Na verdade, ele foi tratado melhor do que qualquer outra pessoa da banda, eles o carregaram e salvaram sua vida.”
Entenda o processo
Mars anunciou a sua aposentadoria das turnês da banda em outubro de 2022 devido à sua luta dolorosa contra a espondilite anquilosante, mas deixou claro que ainda poderia gravar com a banda ou fazer apresentações limitadas devido a sua saúde.
Porém no começo desse mês, Mars abriu um processo contra a sua ex-banda, afirmando que os outros integrantes do Mötley Crüe realizaram uma reunião de acionistas de emergência para expulsá-lo do grupo e reduzir sua participação societária na corporação que administra os interesses comerciais do grupo.