Fenrir´s Scar lança novo single, confira a entrevista exclusiva

Mary Weffort

Arquiteta e Designer de Interiores, campineira. Apaixonada por rock desde que se conhece por gente. Quando criança dançava Rolling Stones e adorava o Nevermind-Nirvana. Comecei minha paixão por metal sinfônico adolescente e continuo até hoje.

A “Fenrir’s Scar” , banda do interior de São Paulo, anunciou o lançamento de seu mais novo single “The Queen of the Seas” que fará parte do álbum “LOVE | HATE | HOPE | DESPAIR”.

A banda começou em 2015, quando os músicos Deze Rezende e André Baida, começaram a compor algumas músicas juntos.

“O André tinha algumas músicas prontas e eu fui escrevendo algumas letras. E começamos a evoluir nisso juntos. A gente já fazia aula de canto com o Fabiano Negri, então apresentamos as músicas que tínhamos pra ele. Ele gostou e acabou virando nosso produtor também.” declara a vocalista Deze.

Dessa forma, começaram a gravar algumas músicas com o Fabiano Negri e logo sentiram a necessidade de ter uma banda para fazer shows e tocar as sua músicas e alguns covers.

Para formação da banda acabaram convidando alguns amigos que já tinham tocado com eles.

” Em 2018 devido à uns problemas de saúde do André e um pouco desiludidos com a cena metal de Campinas, resolvemos voltar a ser um duo e apenas compor e gravar juntos, com a produção do Fabiano. Estamos prestes a lançar nosso segundo álbum, “LOVE | HATE | HOPE | DESPAIR”, que vai sair no final desse semestre. Atualmente a formação é apenas eu, Desireé Rezende (Deze) nos vocais e o André Baida, nos vocais, baixo e guitarra base. Para esse álbum tivemos a participação do Ícaro Ravelo na bateria e do Fabiano Negri na guitarra solo, piano e teclados.” complementou Deze.

A vocalista Desireé Rezende concedeu uma entrevista exclusiva para nós da Let’s Go Rock.

Deze, de onde surgiu o nome da banda?

“O nome veio de uma música chamada Fenrir’s Last Howl, da antiga banda do André que se chamava Counterparts. Ele saiu da banda em 2009, e ficou com o nome Fenrir’s na cabeça e quando resolveu montar um novo projeto resolveu juntar o Fenrir’s com Scar.”

Pode adiantar um pouco sobre o novo álbum? Já tem previsão de lançamento?

“Não posso falar a data certinha ainda, mas vai ser nesse semestre ainda. No final de junho.Mas a gente resolveu fazer algo diferente, e vamos lançar todas as músicas como single. No dia 10 de março sai mais uma música, e o plano é lançar uma música por mês até lá. Em junho deve sair duas músicas, uma no começo e outra no fim do mês, completando assim todas as músicas do álbum. Temos mais 5 músicas inéditas que deverão sair até lá.”

Vocês vão fazer algum evento/show para o lançamento?

“Infelizmente não, como somos só eu e o André, não tem como fazermos um show como gostaríamos. Tentamos encontrar membros pra banda, mas tem sido muito difícil encontrar pessoas de Campinas que topem tocar e que toquem com a mesma afinação que nós tocamos.A gente planeja fazer um show acústico mais pra frente com a ajuda do Fabiano, mas sem data definida ainda.”

Sobre o novo álbum, fala um pouco sobre o processo de composição, o que o torna diferente?

“Acredito que a gente amadureceu um pouco musicalmente do nosso primeiro álbum pra esse. As letras estão mais pessoais e introspectivas, mas também abordando temas mais políticos, como o meio ambiente em Curse of Mankind e o direito das mulheres em Break the Wheel. A pandemia também acabou atrasando um pouco o álbum e mais músicas acabaram entrando nele que não estavam planejadas inicialmente.Acho que também conseguimos explorar novas sonoridades e estilos. Como na The Queen of the Seas que tem um pouco de samba e ritmos brasileiros. Na The Harvest tem uma influência oriental, meio árabe nos riffs e na percussão. Também teremos uma participação especial na música Reason to Believe, com a Deborah Moraes nos vocais e o Pedro Ivo Alencar no solo de guitarra.”

Falando sobre o single “The Queen of the Seas”, qual a inspiração para criação dele?

“Ela foi inspirada em Iemanjá, orixá mãe que reina os mares. Em 2019 eu conheci a Umbanda e me descobri filha de Iemanjá, e comecei a sonhar frequentemente que a encontrava na praia. E isso acabou me inspirando a escrever a música.”

Sobre o single ter esse pegada de samba metal, como vocês trabalharam nisso?

“Depois da letra ficar pronta e a gente ter uma ideia da harmonia e melodia, nós passamos a música pro Ícaro Ravelo e ele fez esse trabalho incrível de percussão e incluir ritmos brasileiros na música. E depois que isso ficou pronto, o André e o Fabiano começaram a trabalhar nos riffs das guitarras pra combinar com esses ritmos.”

Tem mais temas ligados a espiritualidade em outras músicas?

“Essa é a única, quem sabe num próximo trabalho a gente aborde mais sobre isso. A Blinded na verdade contrasta um pouco com a The Queen of the Seas, porque é uma música que fala um pouco sobre a falta de fé. A a Break the Wheel é de certa forma uma crítica ao fanatismo religioso também. Mas sobre espiritualidade em si, acredito que só a The Queen of the Seas mesmo”

Sobre o nome do álbum: “Love | Hate | Hope | DESPAIR”, são palavras antônimas, o álbum traz um pouco disso?

“Sim! Todas as músicas giram em torno desses quatro sentimentos, e do contraste entre eles. Então tem um pouco dessa dualidade nos temas das músicas: entre amor e ódio, e esperança e desespero.

Não chega a ter um equilíbrio. Por exemplo não são 4 músicas sobre cada sentimento. Algumas acabam transitando entre amor e esperança e outras entre o ódio e desespero.”

Além do álbum, quais seriam os próximos projetos?

“A gente tem planos de gravar alguns covers. Um já tá pronto inclusive, Runaway Train do Soul Asylum. Tem outro que estamos trabalhando que é The Kids Aren’t Alright do Offspring numa pegada completamente diferente da original. E estamos pensando em mais alguns pra talvez lançar um EP de covers depois que sair esse álbum”

Confira o vídeo do single no YouTube:

Continuem acompanhando a banda nas plataformas de streaming e nas redes sociais para ficar ligado aos novos lançamentos.

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  • Arquiteta e Designer de Interiores, campineira. Apaixonada por rock desde que se conhece por gente. Quando criança dançava Rolling Stones e adorava o Nevermind-Nirvana. Comecei minha paixão por metal sinfônico adolescente e continuo até hoje.

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